terça-feira, 27 de dezembro de 2022

O Governo da Família


Quero começar o meu texto com a seguinte frase: "só pode dizer da dor aquele que leva a facada". Não dissertarei sobre supostos casos de corrupção do último governo. Acho que essa questão está sendo arrastada desde os anos 1500. 

Bolsonaro governou em nome da "família" e, não escrevo isso com duplo sentido não. Fiquei incomodado com alguns comentários, um tanto "Machistas", pois sou pai de uma futura "Mulher". Bolsonaro também!

Ministérios abandonados, falas com emoção. "Abrir o coração" pode fazer parte do jogo, as vezes. Moro até tentou ajudar o candidato no final das eleições, mas acho que faltou "peito"!

Talvez, essa seja uma campanha que será lembrada da seguinte forma: "o cara polêmico dos programas de televisão"... Sim! Apesar das fragilidades dos "grandiosos", Bolsonaro não era de um partido relevante na época. Sem falar das campanhas milionárias que outros partidos sempre realizaram. Foi uma eleição totalmente audaciosa! 

Nos últimos governos, os candidatos governaram por "dobradinhas" (dois mandatos). Era de se esperar que o mesmo ocorresse nesse governo. Mas, Não! 

Governos de Direita trabalham por arrecadação das riquezas e, disso Paulo Guedes entende. Governos de Esquerda trabalham com condutas assistencialistas. Ou seja, um grupo enche o cofre. O outro, esvazia! No fundo, que seja pelo povo!

As vezes, precisamos reconhecer o lugar do qual falamos. Acho que ainda existem alguns "Brasis". O Brasil ainda não é de todos. Pessoas ainda estão carecidas de uma série de Políticas que possam fazer com que as mesmas tenham um estilo de vida mais justa.

Existem muitas pimentas, mas tem muita pureza também. Um 2023 mais pacífico e justo para todos os brasileiros.

Bryann Breches


terça-feira, 31 de maio de 2022

O Esvaziamento e o Social

Bryann Breches


"A pessoa que está bem consigo não inconoda outra". Isso é simples sob um determinado prisma. A tolerância se torna um artigo de luxo e "ter o rabo preso" já virou moda. As "bolhas" precisam de algo a mais: blindagem.

Quero dissertar sobre algo mais importante: Cultura, Arte e Esvaziamento. Sim! Desocupamos Cinemas e enchemos nossas "timelines". O Palhaço já não sabe mais para quem ri, enquanto rimos da desgraça alheia. As cadeiras dos espaços culturais não possuem mais ocupantes. Acho que eles estão ocupados com seus próprios comentários, com suas próprias visões de mundo, cheias de moralismos e senso comum.

O que você acha que acontece com um povo que não acessa cultura? Vou tentar ser simples e resumido: a Sociedade esvazia-se da Cultura! Sou péssimo em exatas, mas essa conta eu faço "de cabeça"... Precisamos de bons direcionamentos. Para sermos bem direcionados precisamos de bons condutores. 

A Sociedade Capitalista, Liberal, Cristã-Protestante conduz os sujeitos ao Individualismo. Somos únicos, mas todos precisam de boas referências para uma vida comum. Até quando seremos vazios, pequenos, vítimas, dissimulados, vendidos e intolerantes? O ato de aprender só possui significado quando a aprendizagem faz aquele que aprende uma pessoa melhor e, nunca uma pessoa que busca o conhecimento para ser melhor que o outro.

sexta-feira, 11 de março de 2022

O Lagar

Este sem dúvida é o meu conto preferido... Não se trata apenas da "cultura do criar artístico", mas pude sintetizar muito das coisas que acredito para o sucesso no amor romântico... Acredito nos pilares do desejo e do erotismo, mas quero destacar nessa história um terceiro pilar: "a liberdade que nos torna dependentes"... 

A história é de um casal, que habita em uma casa distante... Ambos possuem um lagar, do qual fazem uma série de experimentos com vinho e amor... O que faz aqueles vinhos serem tão preciosos? O que leva cada um deles voltarem, mesmo depois de baterem asas?

Essa história é antiga, mas pude apenas sintetizá-la apartir do ano de 2020. Tento fazer releituras dela em diversas manifestações artistísticas, o que requer uma série de "pontos de vista" para um mesmo fenômeno: um casal, o vinho e o amor.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

A Nova Geração e a Transferência da Projeção do Complexo de Édipo


              Fonte da imagem: Google


Édipo não morreu... Parece ser mero sobrevivente. Édipo fez uma reconfiguração da essência. Em termos psicológicos: uma "Transferência da Projeção do Complexo de Édipo". Isso não é novidade para os herdeiros da geração dos anos 1990. Acho, que não se trata de gerações mais inseguras. Vamos analisar: "Quem são os mais fortes? Os que batem e machucam? Os que aguantam apanhar? Os que não choram? Os que parecem ser machos?". Podemos controlar aquilo que somos, mas não podemos controlar aquilo que o outro é. Por se tratar de uma "transferência de projeção", o contexto se torna mais delicado. Considero essa uma geração mais forte, pois enfrentou isso sem a figura do pai e, padrasto não perdoa (Pai e mãe postiços... o cara é um guerreiro)... Ele (o suposto pai) vai usar de tudo no Inconsciente dele para ferir-nos ainda mais, em relação à este "Complexo" que necessita ser muito bem trabalhado. Um "salve" para a nova geração de guerreiros, que carregam sua verdade na alma.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Próximo


Bryann Breches


As Eleições para a principal cadeira do País estão próximas. Os principais partidos brasileiros estão fragilizados. Seria este fato por conta de seus atores ou as inúmeras articulações, que transpassam a imagem íntegra, ilibada ou puritana de um "Sonho Americano"?
Os atores são os mesmos para todos os segmentos partidários. Alguma coisa mudou? Será que o povo brasileiro tem consciência dos fatos ocorridos, das suas articulações e das "Densidades" dessas informações e processos?

Não estamos mais no período histórico da "Revolução Francesa" mas, nunca foi tão pronunciadas as palavras: "Esquerda" e "Direita". A "Guilhotina" vigente parece não ter tanta efetividade. Ainda parece que não dá pra ninguém, eu escrevi "Ninguem", defender um legado sem algumas peripécias pelo caminho. Enquanto isso, somos esmagados por indicadores globais e não atingimos um estado de "Qualidade de Vida" mínimo para cada um de nossos conterrâneos, brasileiros!

Isso lembra a história de um palhaço que queria ser parlamentar. Ele é um artista, um ator circence. Todos zombaram, riram. Acharam que ele não merecia estar naquele espaço. De fato! Eu ficaria muito triste ao ver um companheiro de classe ser corrompido por um seguimento que ainda precisa buscar o "próprio desenvolvimento" no País. E ninguém achou engraçado quando o palhaço mostrou o que realmente estava acontecendo! No jogo político sempre haverá "Interesses", nunca "Influênciadores". 

O processo para a garantia da cadeira entre os concorrentes é o mesmo: "ataque" e "auto-promoção" e, mesmo que aqui estas palavras estejam sendo discutidas sob um prisma de uma ciência humana, social e política, "a ordem dos fatores não altera o resultado". 

O Brasil ainda está como uma "fragil mulher", controlada pelo marido. Uma mulher que precisa de "Poder", mas tem medo de tomar uma atitude, ficar desamparada e, acabando por aceitar a opressão do parceiro, continua, relativiza, não denuncia, pelo próprio desprotegimento vigente em sí e à sua volta. Uma mulher com poucas conciências do conceito de "amor próprio" e "violência doméstica". É obrigada a cozinhar e é agredida, violentada, quando precisa de recursos para o salão de beleza e espaços para o cuidado feminino, além de ter que "namorar" quando não está muito "afim"...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Será a educação a grande salvadora da sociedade?

Fonte da imagem: www.google.com.br

Colocamos de maneira incisiva a educação como uma redentora dos males sociais. Devemos compreender o verdadeiro e imensurável valor da educação para a sociedade, mas devemos perceber que uma política só é efetiva quando articulada com outras políticas e seguimentos.

Não adianta termos milhares de escolas bem equipadas se não temos o alimento na mesa do cidadão, se não temos políticas de moradia bem articuladas, se não temos uma política de saúde que possa desenvolver um trabalho conjunto com as escolas, dentre outros fatores.

A sociedade precisa de educação, porém existem outras necessidades que não estão relacionadas com a escola. Ou seja, precisamos de boas políticas educacionais, mas também presisamos reconhecer a função de outras instituições e percebermos que a transformação de uma sociedade envolve um trabalho em rede e, nunca poderá ser solucionado por um único segmento instituição ou política.

Qual escola é melhor? A de hoje ou a de ontem?

Fonte da imagem: www.google.com.br

Muitos afirmam: "no meu tempo, a escola era muito melhor. Tinha mais qualidade e o ensino era mais forte". Será que a escola atual caiu em qualidade?

É importante ressaltar que não temos dados rigorosos para para afirmar que a instituição escolar era mais eficaz no passado. É relevante destacar também que no passado não existia escola para todos. O passado foi marcado por uma escola seletiva e elitista. Muitas mudanças significativas surgiram nos últimos 30 anos. Hoje, nas grandes metrópoles, quase 100% dos alunos em fase escolar estão inseridos na escola. Além disso, contamos na atualidade com indicadores capazes de mensurar a qualidade da educação. 

O Governo da Família

Quero começar o meu texto com a seguinte frase: "só pode dizer da dor aquele que leva a facada". Não dissertarei sobre supostos ca...